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A arte de ensinar o amor

Como alguém pode ensinar aos outros um sentimento tão profundo e pessoal como o amor, algo que move mundos, inspira músicas, poemas entre outras belas obras de arte? Nestes novos tempos em que o uso dos celulares está vetado nas escolas e os alunos e as próprias pessoas ligadas à educação passaram a conviver mais, a se relacionar mais e melhor, todos ganharam uma grande oportunidade para educar, para ensinar o amor. Ensinar os alunos a amarem seus colegas, professores, diretores, todos ligados à área educacional e, por extensão, seus familiares e amigos, implica em passar a eles os valores que as pessoas têm, significa valorizar o próximo. O amor também dá condições de buscar a felicidade, pois quem ama é feliz.

Esse sentimento difícil de ser definido e acondicionado e que apresenta infinitas formas e formatos tem de ser passado às crianças, aos jovens e aos adolescentes pelos mestres nas salas de aula, pelos pais ou responsáveis e pelos familiares em suas casas. Em todos esses lugares eles precisam aprender a importância de ajudar a curar feridas psicológicas, e até mesmo físicas, dos companheiros e receber orientação dos caminhos para buscar seus sonhos, sejam quais forem e por mais improváveis que possam parecer. As novas gerações têm de entender que o amor a ser demonstrado por eles precisa transformar, precisa fortalecer o direito à dignidade constitucional das pessoas. Respeitando as naturais limitações de cada um, é necessário passar às novas gerações o reconhecimento e a valorização das demonstrações de amor aos outros, ao próximo.

A pedagogia do amor transforma vidas no ambiente escolar e auxilia essa nova visão de observar as necessidades dos outros, daqueles que estão ao seu lado, na classe, na escola, em qualquer lugar. Essa visão a ser instalada na mente dessas novas gerações significa, também, empatia e todos os tipos de inclusão social, mesmo aquelas das quais você discorda de forma direta. Educar tem de ser entendido, por pais, responsáveis, professores, diretores, todos ligados à área, como uma grande demonstração de amor. Professores precisam se importar com os alunos e passar a eles não só o conhecimento básico de suas matérias e, sim, ampliar para esse tipo de amor, de empatia, de preocupação real e verdadeira com os outros O amor tem de ultrapassar os muros das escolas, e das casa e aos vários outros ambientes onde crianças, adolescentes e jovens convivem.

José Roberto Chiarella, o professor Chiarella, é educador. Professor de Educação Física formado em 1986 e coordenador do Colégio Objetivo na Baixada Santista na cadeira de Direito e Cidadania e Formação para a Vida. Advogado com especialização em Direito Digital pelo Mackenzie e mestrado em Relações Internacionais Laborais pela Untref, na Argentina.